Glob Engenharia Ambiental - O IMPACTO DO E DO ESG NA ECONOMIA SOB O OLHAR DAS LIDERANÇAS - PRINCIPAIS INSIGHTS

O IMPACTO DO E DO ESG NA ECONOMIA SOB O OLHAR DAS LIDERANÇAS - PRINCIPAIS INSIGHTS

Postado 12/07/2022

"Não apenas os CNPJs farão a transformação ESG, mas também é uma prioridade para os CPFs", com essa fala, Deborah Vieitas relembra o primeiro dia do Fórum Amcham ESG, sigla essa que, segundo Deborah, representa o futuro e que gera oportunidades relevantes para o Brasil e para suas empresas.

 “A floresta vale muito mais em pé do que derrubada” Txai Suruí traz à pauta a importância da justiça climática

Quando falamos em ESG, entendemos que é possível fortalecer os recursos sustentáveis de formas economicamente viáveis, podendo agregar valor a uma companhia. Isso porque, a ESG se trata de uma proposta para uma empresa, um país e um mundo mais competitivo, menos desigual e mais verde, tornando a sustentabilidade algo possível, necessário e alcançável.

Com a proposta de conscientizar o país em prol de um mercado mais competitivo e com maior sustentabilidade social, a Amcham abriu espaço para que a Txai Suruí, do primeiro povo indígena a trabalhar com o mercado de carbono, conhecida pela luta contra o desmatamento e única brasileira e líder indígena a discursar na abertura da COP 26, que apresentou um contexto totalmente relevante acerca da sustentabilidade e do mercado.

Txai faz a seguinte indagação: "quem se importa com um futuro digno?”. A partir deste questionamento, ela complementa com a importância de nos preocuparmos com a justiça climática, que vai muito além da questão de controle de temperatura. Ela ainda prossegue com o questionamento sobre o futuro que almejamos. Txai diz que devemos repensar nossas ações do agora, para que possamos ter um futuro justo e igual para todos.

Vale ressaltar que a ESG não se trata de apenas sustentabilidade. Se todos os pilares não estiverem envolvidos, as mudanças serão imperceptíveis. Por isso, Txai afirma que o mundo, como um todo, necessita de mudanças radicais e não exclusivamente os povos indígenas, e se isso não ocorrer, todos sofrerão. Ela ainda continua dizendo que um mundo justo é composto por equidade de gênero, justiça climática e pelo combate ao racismo ambiental. Afinal, quem está disposto a se comprometer a construir um mundo melhor?

Txai reitera que é comum almejarmos um mundo melhor, mas é necessário que se faça o questionamento sobre quem de fato está comprometido com essa transformação. Embora não seja simples e seja uma construção difícil e demorada, repensar nossa relação com a sustentabilidade é extremamente necessário para controlar a crise climática, que além dos povos indígenas, afeta a todos.

Através desse Forum a Amcham objetiva seus esforços junto a grandes líderes com o intuito de transformar o mercado, reduzindo as desigualdades públicas e ambientais, visando formas de preservar o meio ambiente e reforçar oportunidades relevantes para o Brasil e países desenvolvidos a executarem as mesmas ações.

Por fim, vale ressaltar que a ESG não é uma restrição, mas sim uma oportunidade de viabilizar um futuro melhor, para economia e para o meio ambiente.

FONTE: AMCHAM

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