Glob Engenharia Ambiental - ESG na Serra Gaúcha

A sigla ESG vem do inglês Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G) e representa a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa nas empresas. Ela é talvez a mais falada e publicada no meio corporativo nos dias de hoje e, claro: na Serra Gaúcha, não poderia ser diferente.

Polo industrial, metal-mecânico, vitivinícola e turístico, a região é berço de empresas que não costumam dormir no ponto. São pioneiras e inovadoras. Quem fez o tema de casa e se aprofundou no ESG está tranquilo, bem posicionado e costuma difundir estas novidades ao mercado. Quem não domina ainda a temática pode pensar: na minha empresa não há práticas de ESG, e agora?

O fato é que na Serra Gaúcha não faltam exemplos de práticas e iniciativas que se enquadram na esfera do ESG e, atenção: muitas empresas sequer sabem que estão praticando o tema. É importante ressaltar que os pequenos negócios – e que logo se tornam médios, justamente por acompanharem o ritmo do mercado global – também já praticam a sigla.

É hora de desmitificar que é preciso alto poder aquisitivo para se aproximar dessa agenda. Também é preciso que cada líder se aprofunde no tema e identifique como a sua marca está posicionada hoje dentro da sigla. Onde estamos caminhando com mais força dentro da nossa equipe: dentro da área de governança? Sustentabilidade? Meio ambiente? Ou em atuações na esfera social? O ESG pode ser adequado à realidade e contexto econômico, social e ambiental de cada empresa.

Ao cumprir as legislações existentes no Brasil - como a trabalhista, previdenciária, fiscal, tributária e ambiental -, as empresas já atendem boa parte dos requisitos de qualquer protocolo que seja selecionado para implementação do ESG. O segredo está em colocar as coisas no seu devido lugar, com técnica e consistência. Implementar ações para as deficiências encontradas é outra excelente estratégia para, na sequência, divulgar ao mercado sua nova condição ESG. É uma jornada positiva, de onde não se parte do zero, e cujos esforços são contínuos.

Abandone a zona de conforto e pare de ficar só assistindo a sua concorrência afirmar que está cheia de iniciativas dentro do ESG. Todos precisam participar deste movimento sustentável que ajudará a manter a sociedade e o planeta vivos, e em condições de atender aqueles que virão depois de nós.

E, por fim, entenda que a agenda ESG já está aí há algum tempo e deve permanecer. Por enquanto, ela ainda é um diferencial competitivo.

Mas não será por muito tempo.

José Tocchetto é consultor de sustentabilidade da Glob Engenharia Ambiental.

Fonte: https://www.silvanatoazza.com.br/opiniao/detalhe/esg-na-serra-gaucha