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CEBDS lança Marco Regulatório sobre o mercado de carbono no Brasil

Postado 16/09/2021

De olho nas funções sobre o estabelecimento de uma indústria mais sustentável, o CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) lançou em setembro um Marco Regulatório voltado para os mercados de baixo carbono, além disso, uma cartilha voltada para uma sociedade civil também foi elaborada para expandir os debates populares sobre o tema.

O professor de economia da UERJ- Ronaldo Seroa da Mota, liderou uma conversa durante a apresentação de um plano sobre a instalação do mercado de baixo carbono no país. A proposta foi baseada em três pilares, incluindo uma implementação gradual de regras, a proteção à informação empresarial e a boa governança.

“Esse marco regulatório proposto pelo CEBDS, assim como a cartilha, com um resumo didático, aplica um sistema brasileiro de comércio de dados que vai incentivar a economia de baixo carbono para garantir que a trajetória das indústrias brasileiras se mantida e seja reconhecida”, afirmou. o professor.

As empresas filiadas ao conselho incorporam a oportunidade para reforçar os compromissos relacionados à redução de emissão de carbono na atmosfera. A farmacêutica Bayer Crop Science, por exemplo, planeja reduzir cerca de 40% das fornecidas através da transição para fontes de energias mais sustentáveis. O VP de assuntos públicos e sustentabilidade para a América Latina da marca, Alejandro Girardi, também afirmou que, para atingir um estado de neutralidade até 2030, o mercado de carbono nacional precisa ser estruturado.

“Temos uma pegada de carbono que precisa ser reduzida, e para isso temos planos robustos. Nossas metas incluem redução de cerca de 40% das fornecidas através de projetos, e isso tem muito a ver com uma transição para energias renováveis. Mas, ainda assim, a gente acredita que os outros 60% não conseguir reduzir só com projetos, então os mercados de carbono têm uma importância chave. Estamos olhando para esses mercados para mitigar aquilo que não conseguir reduzir. Sabemos que a agricultura tem parte expressiva das chamadas, mas acreditamos que também pode ser parte decisiva da redução do impacto ambiental ”, disse.

O evento também fez referência ao substitutivo do PL-528 proposto pelo deputado Marcelo Ramos (Partido Liberal-AM). O projeto de lei inclui um ajuste da compra e da venda de créditos de carbono no país, título que equivalerá a uma tonelada de gases que será lançada na atmosfera. “Neste momento, vivemos a expectativa da apreciação do substitutivo ao PL 528. Nossa esperança é que pode ser feito algum anúncio antes da COP26, em Glasgow, o que será um importante fator para posicionar definitivamente o Brasil como um jogador importante mundial”, especial a presidente do CEBDS, Marina Grossi.

FONTE: FORBES

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